O que considerar ao escolher um ERP para e-commerce?

Apostar em um ERP para e-commerce é uma decisão que pode trazer muitas vantagens para o negócio, principalmente no que diz respeito à melhoria na gestão da loja e à possibilidade de tomar decisões mais acertadas — que contribuem para o aprimoramento dos resultados e do atendimento aos clientes.

Porém, para que isso se torne possível, é preciso tomar bastante cuidado na hora de escolher a melhor ferramenta. Pensando nisso, resolvemos listar alguns aspectos que não podem ser negligenciados.

Continue a leitura e saiba como adotar o melhor ERP para a sua empresa!

Definir suas necessidades e seus objetivos

Antes de mais nada, você precisa saber por que está em busca de um sistema de gestão. Defina seus objetivos e as suas necessidades antes de iniciar qualquer procura. Tenha em mente quais processos precisam ser automatizados e o que se espera com a adoção da tecnologia.

Tudo isso vai ser essencial na hora de identificar qual solução é a mais adequada e o que se pode esperar dela. Além do mais, ajuda a evitar um problema muito comum: contratar uma ferramenta que oferece mais funcionalidades do que é preciso e pagar a mais por rotinas que sequer são utilizadas.

Avaliar como é feito o armazenamento dos dados

Atualmente, já existem muitas soluções disponíveis na nuvem, o que faz toda diferença na gestão. Nesses casos, a empresa não precisa arcar com o alto custo de contratar um sistema tradicional, que demanda a compra de licenças e se torna ainda mais caro quando é preciso expandir o negócio.

Pesquisar sobre a reputação da empresa

Esse é um dos pontos mais importantes na hora de escolher um ERP para e-commerce. Procure saber mais sobre a empresa desenvolvedora, o seu tempo de atuação no mercado, as informações disponíveis na internet, entre outras coisas.

Avaliar o grau de confiabilidade é essencial para minimizar o risco de contratar um parceiro de negócios que entregue uma solução e um suporte aquém do esperado. Além disso, também ajuda a evitar o desperdício de recursos (dinheiro, tempo, mão de obra) ao ter que trocar de ferramenta.

Analisar qual é o nível de suporte oferecido

Por falar em suporte, esse também é um ponto fundamental. Nesse caso, existem duas situações: o momento da implementação do software e o helpdesk. No primeiro caso, é preciso analisar como a empresa fornecedora auxilia seus clientes no momento da adoção do sistema.

Isso envolve treinamento sobre as funcionalidades e como executar algumas rotinas, por exemplo. Depois que o trabalho de implantação é feito é que entra o helpdesk, auxiliando em possíveis dúvidas, necessidades de melhorias ou outras situações que possam surgir.

Priorizar a relação custo-benefício

O custo é um dos fatores que tem grande peso na hora de tomar uma decisão. Porém, é preciso pensar no investimento que será realizado e nas vantagens que ele pode proporcionar para o negócio. Por isso, vale a pena pensar na relação custo-benefício e verificar se o que a empresa oferece realmente está de acordo com o valor que será pago.

Com todos os benefícios que uma solução pode proporcionar, incluindo a redução de custos, é possível considerar em quanto tempo o investimento realizado será pago e começará a dar mais retorno financeiro para o negócio.

Verificar se o sistema oferece flexibilidade

Uma das vantagens de contratar o ERP na nuvem é a flexibilidade que o sistema oferece. Isso quer dizer que ele pode ser acessado em qualquer lugar, a qualquer momento — desde que se use um dispositivo com acesso à internet.

Veja se a solução oferecida permite o acesso e sincronização por tablets e smartphones, por exemplo. Dessa forma, é possível realizar um trabalho remoto e garantir a produtividade e eficiência, mesmo quando não se estiver na frente do computador no escritório.

Analise se a solução é escalável

Alcançar o crescimento é um dos grandes objetivos de muitas empresas. Porém, à medida que o negócio se expande, surgem novos processos, novas demandas e um volume de trabalho cada vez maior.

Nesse sentido, é fundamental contar com um sistema que acompanhe esse desenvolvimento, o que pode demandar:

• inclusão de novos usuários;
• armazenamento maior de dados;
• novas funcionalidades.

É aí que entra a escalabilidade, que nada mais é do que a capacidade que um software tem de se adaptar a essas mudanças sem que seja necessário investir em novos hardwares ou contratar uma solução mais completa, por exemplo.

Pensando no médio e longo prazo, essa é uma estratégia que pode fazer a sua empresa economizar bastante ao não ter que trocar de software e passar por todo o processo de implementação de um novo sistema.

Pesquisar sobre a possibilidade de realizar integrações

Procure saber também se o ERP para e-commerce permite integrar o sistema a um CRM (Sistema de Gestão do Relacionamento com o Cliente). Dessa forma, o uso da tecnologia fica ainda mais completo, conferindo mais qualidade ao atendimento e possibilitando implementar melhorias na experiência dos consumidores com o site.

Entre as possibilidades que essa integração oferece, podemos citar:

• antecipar-se aos problemas e tomar decisões mais eficazes em tempo hábil;
• identificar oportunidades e saber aproveitá-las;
• conhecer melhor cada cliente e oferecer um atendimento mais personalizado.

Verificar se o sistema é aderente ao e-commerce

Procure saber se o ERP em questão oferece aderência à sua loja virtual. Nesse sentido, vale a pena verificar se o software facilita o processo de integração com a sua plataforma de e-commerce.

Isso contribui para automatizar a gestão de pedidos e de clientes, por exemplo, fazendo com que a operação tenha maior fluidez. Assim, sempre que um novo cliente for cadastrado, o ERP já realiza a importação e dá sequência a todos os outros processos envolvidos no atendimento, como:

• a separação dos pedidos;
• emissão de documentação;
• expedição;
• envio.

A escolha de um ERP para e-commerce tem como principais motivações a necessidade de automatizar os processos e a vontade de aprimorar as rotinas. Levando isso em consideração, podemos reforçar a importância de avaliar bem o tipo de solução que está sendo oferecida e se ela está alinhada às suas necessidades e aos seus objetivos.

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