Conheça os 5 principais desafios de gestão fiscal para PMEs

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O cenário fiscal no Brasil pode ser, à primeira vista, um desafio para os pequenos e médios empreendedores.

É preciso conhecimento dos termos e principais desafios da gestão fiscal, uma vez que não sendo bem entendidos e superados podem trazer desconforto para o negócio.

Neste post vamos elucidar o que são esses desafios e as formas de aprender a superá-los. Saiba mais.

1. Excesso de burocracia

Abrir e manter uma empresa (independentemente do seu tamanho) é um processo burocrático, que consome tempo — como o tempo é dinheiro, a empresa perde com isso.

Aliado às altas taxas de juros, maiores a cada dia, o problema só aumenta se não houver o entendimento dos processos em que a empresa está envolvida.

Então, como vencer a burocracia? Basicamente, é preciso agilizar os trâmites (internos e externos) da seguinte forma:

  • conheça toda a documentação necessária para cada processo;
  • organize-se previamente;
  • ofereça treinamentos à equipe para lidar com processos burocráticos;
  • melhore a orientação do espaço;
  • desenvolva uma cultura de organização e autogestão interna.

2. Carga tributária

Sim, existe uma alta carga tributária, que pode ser maior se a empresa não tiver conhecimento para se adequar ao sistema mais interessante para o negócio.

Por exemplo, empresas optantes pelo Simples Nacional são tributadas de forma diferente das empresas de tecnologia que se enquadram no Sistenet (Sistema de Tratamento Especial a Novas Empresas de Tecnologia).

Além dos sistemas de tributação, conhecer a carga tributária ajuda no planejamento e nos investimentos futuros.

Também é importante contar com a figura de um contador nesse momento, tanto para esclarecer dúvidas quanto para indicar os processos mais adequados.

3. Taxas trabalhistas

As taxas referentes à contratação brasileira estão entre as maiores do mundo, podendo chegar a 36% dos custos relacionados à folha de pagamento. Incluem-se FGTS (8% do salário), PIS/Pasep (1%), além de 13.º salário, remuneração de férias, salário educação, adicional insalubridade, entre outros.

Esse é um ponto do qual dificilmente o gestor poderá fugir, contudo pode adotar formas de contratação como o cooperativismo, que tem menores taxas, terceirizar a mão de obra de contratos com empresas prestadoras de serviços, entre outras medidas para diminuir o impacto nas contas.

4. Falta de acompanhamento e aprendizado com os resultados

Sem acompanhar os números e resultados da empresa não é possível entender os processos nem diminuir os gargalos que podem minar a operação como um todo.

Inicialmente, é necessário definir metas que ajudem a avaliar o sucesso do negócio. O ROI (retorno sobre o investimento) é uma delas. Pode ser representada em números com o seguinte cálculo:

ROI = (lucro do investimento – custo do investimento)/custo do investimento.

Além do ROI, o negócio deve definir métricas adequadas para o seu campo de atuação e buscar formas de potencializá-las, bem como abandonar as práticas que não trouxerem o resultado esperado.

5. Desconhecimento da gestão fiscal

A gestão fiscal é determinante para o sucesso ou fracasso de um empreendimento. Negligenciá-la é caminhar para o fracasso, por isso é importante pensar na gestão fiscal como uma maneira de se prevenir de sustos, autuações fiscais e multas.

Além disso, a empresa ganha no planejamento, na utilização de benefícios e créditos fiscais.

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